Nasceram em berço de ouro, mas o ouro do berço das princesas Eugenie e Beatrice, as duas filhas do príncipe André e de Sarah Ferguson, não tem tantos quilates nem é tão brilhante quanto o dos dois primos, William e Harry, filhos do rei Carlos III e da malograda princesa Diana. Os quatro eram netos da rainha Isabel II, como também acontece com Peter Phillips, Zara Tindall (filhos da princesa Ana), Louise e James Windsor (filhos do príncipe Eduardo). Estes últimos nunca tiveram o título de príncipes e princesas por opção dos respetivos pais.
O mesmo não acontece com Beatrice e Eugenie. Elas, que ostentam orgulhosamente o título real, sempre fizeram de tudo para ter mais destaque entre os Windsor. Só que os últimos acontecimentos a envolver os pais pode deitar por terra todas as ambições das duas princesas. Carlos III afastou o irmão e a ex-mulher deste das festividades natalícias da Família Real pela ligação do casal a Jeffrey Epstein. Além disso, o rei pediu a André e a Sarah Ferguson que fiquem “invisíveis” nos futuros encontros familiares, conforme avança o Times.
A questão que agora se coloca é saber qual é doravante o papel das filhas do casal renegado em Buckingham Palace? Com quem vão passar o próximo Natal? Com os pais ou será que Carlos III lhes abre a porta de Sandrigham House (residência particular de Carlos III onde a família se reúne para as festividades de Natal)? Phil Dampier, escritor e jornalista, disse ao 'Daily Mail' que as princesas não têm nada a temer já que o rei gosta muito das sobrinhas e nunca lhes iria proibir um contacto estreito com o resto da família. Para elas, tudo continuará como antes.
"O rei tem um carinho especial por Beatrice e Eugenie e lamenta a situação em que elas se encontram", realça Dampier
