
Sarah Ferguson vive novo pesadelo. Depois do príncipe André, agora também a ex-mulher passou a ser associada ao escândalo Jeffrey Epstein. Na semana passada, o 'Sunday Times' revelou que a antiga duquesa de York manteve laços com o bilionário americano acusado de violência e tráfico sexual, notadamente enviando-lhe uma longa carta em que se desculpava por tê-lo repudiado publicamente numa entrevista em 2011. Revelações que não deixaram qualquer margem ao rei Carlos III. O monarca afastou a ex-cunhada de forma definitiva da família real britânica.
Carlos III anunciou este passado sábado, 27, que o príncipe André e Sarah Ferguson não serão bem-vindos às próximas celebrações de Natal da família real. Além disso, o rei quer que, doravante, o casal passe a ser "invisível" em futuros encontros familiares, avança o 'Sunday Times'. Sarah estará devastada, pois entende que desta vez não há volta a dar. Não voltará a ser recebida pelos Windsor. Ainda assim exige explicações ao rei, sem perceber que o escândalo Epstein foi apenas a "gota de água" que fez transbordar o copo. Há muito que ela não era bem-vinda a Buckingham. Também muitas das instituições de caridade a que estava associada já cortaram qualquer laço com Fergie.
Mas recuemos ao passado e recordemos o início do fim de Sarah Ferguson, também carinhosamente tratada por 'Fergie'. Ela foi, sem dúvida, uma verdadeira lufada de ar fresco em Buckingham. Quando entrou para a Família Real de Inglaterra, pelo seu casamento com o príncipe Eduardo, a jovem ruiva foi vista como a pessoa que poderia trazer uma certa alegria aos "cinzentos" Windsor. Tornou-se amiga e aliada da princesa Diana que se sentia isolada e muito sozinha naquela família.
Só que não demorou muito para que o mundo encantado de Sarah Ferguson começasse a desmoronar. Primeiro, foram as imagens de adultério que levaram ao divórcio com André. Depois, seguiram-se as dividas milionárias. Já divorciada, terá feito dividas em mais de cinco milhões de euros ajudada pelo estatuto que ainda usufruía por ser mãe de duas netas da então rainha Isabel II.
As suas ações filantrópicas foram questionadas e nunca verdadeiramente reconhecidas. Também a sua vida privada mereceram muitas críticas ao longo dos anos. Contudo, Sarah Ferguson foi-se ancorando sempre na amizade com Diana. Mesmo depois desta já ter morrido. Só que parece que essa amizade não resistiu devido a uma traição de Fergie, quem o diz é o antigo mordomo de Lady Di, Paul Burrel.
Garante Burrel que as duas ex-cunhadas já nem sequer se falavam quando Diana morreu. Tudo terá tido a ver com a biografia que Sarah escreveu em 1996, 'My Story'. Parece que Diana de Gales apoiou a ex-duquesa de York, mas pediu-lhe que não mencionasse os seus filhos, os príncipes William e Harry, nem a ela mesma. Só que Fergie falhou ao prometido. Traiu a confiança de antiga princesa que nunca mais falou com Sarah Ferguson. O que é estranho é que esta nunca tenha mencionado esta zanga, continuando a falar de Diana como a sua amiga de coração. De sempre e para sempre!