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Eh lá! Nel Monteiro desafia António Costa para um duelo e pede demissão da ministra da Cultura

O cantor quer estar cara a cara com o primeiro ministro para lhe fazer "umas perguntas sábias" e dizer-lhe umas verdades. E quer que Graça Fonseca bata o pé ao chefe do Governo para salvar os artistas.
Por João Bénard Garcia | 26 de novembro de 2020 às 20:38
Nel Monteiro, Júlia Resende
Nel Monteiro, Júlia Resende
Nel Monteiro, Bruno Sousa
Nel Monteiro
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Nel Monteiro, Bruno Sousa
Nel Monteiro
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Nel Monteiro
Nel Monteiro
Nel Monteiro, Bruno Sousa
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Nel Monteiro, Bruno Sousa, Júlia Resende
Nel Monteiro
Nel Monteiro, Júlia Resende
Nel Monteiro, Bruno Sousa
Nel Monteiro
Nel Monteiro, Bruno Sousa
Nel Monteiro
Nel Monteiro
Nel Monteiro
Nel Monteiro
Nel Monteiro, Bruno Sousa
Nel Monteiro, Bruno Sousa, Júlia Resende
Nel Monteiro

O popular cantor Nel Monteiro, de 75 anos de idade, quer desafiar o primeiro-ministro António Costa para um duelo de palavras, "cara a cara na televisão, num jornal ou numa revista".

"Quero ter uma entrevista com o António Costa. Tenho perguntas sábias para lhe fazer pois não há ninguém que tenha coragem de o confrontar com a realidade do drama que os artistas estão a viver", sugere o cançonetista, que acusa o primeiro ministro de estar a governar mal: "Proibir as pessoas de saírem à rua como ele faz não custa. Quem paga somos nós, o 'Zé Povinho'. Os governantes têm o ordenado deles garantido, de certeza que não vão morrer à fome".

O ex-concorrente do programa da SIC "Amigos Improváveis" atira ainda farpas à ministra da Cultura, Graça Fonseca, que acusa de inércia em matéria de apoios à sua classe. "A ministra da Cultura não tem culpa. Quem manda nisto tudo é o primeiro ministro. Mas ela, se diz que apoia os artistas, devia bater-lhe o pé. E se ele não lhe ligar, demite-se. As artes têm que continuar, mas já percebi que para estas pessoas não são nada em Portugal. Não somos os culpados pela pandemia da Covid-19", defende.

"OS ARTISTAS TAMBÉM COMEM"

O intérprete do sucesso musical "Azar na Praia" denuncia também, revoltado, o abandono a que o Governo votou a Cultura.

"O Estado está-se lixando para as artes. Não vai haver apoios para ninguém. Não é justo, os artistas também comem", alerta, contando o que está a fazer, depois de todos os seus concertos em 2020 terem sido cancelados e de estar sem meios para pagar as suas contas, nomeadamente junto da banca.

"Estou sem trabalho e aos 75 anos não cruzei os braços. Fiz uma parceria com um stand de automóveis de Aveiro e dou a cara pela marca, recebo uma comissãozita. Vendo uns carros quando dá mas preciso de um trabalho a tempo inteiro, de fazer concertos. Os cantores estão sem trabalho porque o Estado nos proibiu de trabalhar", remata.

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