
Como se a situação não fosse já grave o suficiente, a relação entre o príncipe Harry e o pai, Carlos III de Inglaterra, sofreu um novo revés graças à bombástica entrevista de Harry à BBC, transmitida no fim de semana passada. Pai e filho estão agora cada vez mais longe de uma reconciliação.
E, ainda no rescaldo das polémicas declarações de Harry, surgiram agora novas e surpreendentes informações sobre a última vez que o príncipe esteve com o pai, em 2024.
Harry viajou para o Reino Unido logo após o anúncio do diagnóstico de cancro do rei, mas o encontro... não podia ter sido mais curto.
"Pelo que sei, o encontro durou exatamente 12 minutos. Nem 30, nem 45. E foi Harry que tomou a iniciativa, sem ser convidado, de apanhar um avião e informar os secretários do rei que estava a chegar", revelou Lady Colin Campbell, especialista e autora de livros sobre a família real britânica, à 'GB News'.
"Podemos questionar-nos: para quem foi realmente esta visita? Para Harry? Para o rei? Ou foi para a Netflix ou para uma combinação dos três? Acho que ninguém acredita que Harry fez isto por mais nenhuma outra razão além de tentar ter a atenção do público", atirou ainda.
Recorde-se que, na entrevista que Harry deu à BBC no fim de semana passado, o príncipe decidiu falar abertamente sobre os conflitos com a sua família, depois de ter perdido definitivamente o caso judicial sobre a "eterna" questão da proteção policial.
Há vários anos que Harry luta para recuperar o que diz ser um direito seu: a proteção policial oficial de que todos os membros da família real britânica beneficiam e que é paga pelos contribuintes, ou seja, com dinheiro público.
Na entrevista, Harry voltou a acusar a família paterna de "não o proteger" em solo britânico, o que faz com que, com muita pena sua, "nunca possa trazer" a mulher e os filhos à sua terra-natal.
Contudo, esta acusação é baseada numa mentira, já que o príncipe tem sim direito a essa proteção especial, embora tenha agora de a requisitar com uma antecedência de 28 dias. Algo que Harry parece considerar uma verdadeira afronta, embora a decisão de abandonar a família real britânica em 2020 tenha sido sua e de Meghan Markle.
Além desta questão, Harry também enfureceu os britânicos ao declarar que "não sabe quanto tempo de vida" o pai tem, insinuando assim que o seu diagnóstico de cancro - um assunto altamente privado - é mais grave do que se pensava.
Harry terá dito ainda, citado pelo 'Daily Mail', que "já perdoou" a família e que gostava que houvesse uma reconciliação, o que, uma vez mais, foi motivo de chacota online, já que a razão principal para o afastamento terão sido os ataques que Harry e Meghan desferiram contra Carlos, Camilla, William e Kate no livro 'Na Sombra' e nas mais variadas entrevistas desde que se mudaram para os EUA.