
Betty Grafstein foi gravada a fazer um desabafo emotivo sobre a perda da independência e a necessidade de ter ajuda para todas as tarefas do dia-a-dia. A socialite de 95 anos afirmou sentir "vergonha".
"Eu sei que tenho de ter quem cuide de mim, mas tenho vergonha, tenho vergonha. Este é um fim terrível", declarou Betty a chorar num áudio que foi divulgado por Conceição Queiroz no programa 'Em Cima da Hora', da TVI.A recordar José Castelo Branco, Betty comentou: "Ele costumava de dizer-me: 'Precisas de ajuda?' Ele sabe que eu precisava de ajuda, mas agora sinto que tudo foi uma perda de tempo. Uma perda de tempo. Foram demasiadas vezes, demasiadas crises. Que pena", afirmou emocionada.
Sobre o estado de saúde da mãe, Roger Basile afirmou que "ela diz que se sente melhor". "A mente dela está muito bem, muito clara, é o corpo dela que está a falhar. Mas a mente está perfeitamente bem. A mente dela muitas vezes é melhor do que a minha", disse, afastando a hipótese de demência.
A declaração com o filho de Betty foi feita numa altura em que Roger ainda estava em Portugal. O herdeiro da joalheira Grafstein entretanto já partiu para Nova Iorque com a mãe e deve regressar a Portugal para tratar do caso de violência doméstica.
Em maio, Betty acusou José Castelo Branco de violência doméstica em declarações aos profissionais de saúde do hospital CUF Cascais, alegando que o marido a empurrou, o que terá levado à queda e à fratura do fémur. Castelo Branco nega as acusações e diz que Betty caiu três vezes no dia em que teve de ser levada ao hospital.