
O único sobrevivente do acidente de viação que em 1997 vitimou a princesa Diana, o namorado multimilionário Dodi Fayed e o condutor, Henri Paul, em Paris – depois de uma perseguição de paparazzi – continua a sentir-se culpado por tudo o que aconteceu.
Trevor Rees-Jones, que era o guarda-costas do casal, passou cinco semanas no hospital com um grave traumatismo craniano e sofreu um desfiguramento do rosto, que teve de ser reconstruído por cirurgiões plásticos com a ajuda de 150 placas de titânio.
Em 2008, Rees-Jones afirmou que quase "enlouquecia a pensar nos 'ses'". Embora não tenha qualquer memória do acidente, Rees-Jones diz que não sabia que Henri Paul tinha bebido. Ficou provado na autópsia que o motorista tinha uma taxa de álcool no sangue três vezes superior à permitida por lei.
No seu livro 'The Body Guard's Story: Diana, The Crash and The Sole Survivor', lançado em 2000, Rees-Jones falou sobre a culpa que sentia.
"Eu estava a ser pago para cuidar de Dodi e da sua convidada e eles morreram durante o meu turno. Isto irá assombrar-me para o resto da minha vida. Às vezes penso que se tivesse sido eu a morrer em vez deles, seria tudo mais fácil", escreveu.
O antigo guarda-costas não é no entanto o único a sentir-se responsável pela tragédia.
De acordo com fontes citadas pelo 'Radar Online', Carlos III ainda hoje tem sentimentos de culpa em relação à forma como tratou a princesa Diana durante o seu casamento, marcado pela sua traição com Camilla.
"Carlos nunca irá assumir a responsabilidade pela morte de Diana, mas ele sabe como ela estava triste pelo seu 'affair' com Camilla. E foi essa infelicidade que a lançou para os braços de Dodi e para a sua morte", revelou a fonte.