
Pedro Passos Coelho, 53 anos, o líder demissionário do PSD, anunciou que vai deixar o cargo de deputado na Assembleia da República no final de fevereiro, mas a FLASH! sabe que o ainda presidente dos sociais democratas não tem emprego assegurado fora das lides políticas.
Fonte próxima do ex primeiro ministro garantiu ao nosso site que a decisão de abandonar o parlamento foi tomada por Pedro Passos Coelho antes do Natal - e anunciada a conta-gotas a vários companheiros do partido que ainda lidera - entre as duas quadras festivas (Natal e Ano Novo) e também nos primeiros dias de 2018.
"O Pedro Passos Coelho ainda não tem nada certo, garantiu-me que está tranquilo quanto à questão profissional e assegurou-me que só vai tratar do seu futuro laboral depois de abandonar em definitivo o lugar de deputado", sublinhou a mesma fonte.
"Passos não quer procurar emprego na qualidade de deputado, para que não o acusem de estar a usar o cargo para obter qualquer benefício pessoal", esclareceu, avançando, contudo, que o político "pondera, a médio prazo, voltar a lecionar", mas deixa o seu futuro profissiona em aberto.
SAÚDE DA MULHER E DOS PAIS OBRIGA-O A FICAR EM PORTUGAL
Apesar de não ter definido onde e no que vai trabalhar, Pedro Passos Coelho já decidiu uma coisa: não aceitará qualquer cargo em instâncias internacionais, à semelhança de que aconteceu com outros ex primeiros ministros, como António Guterres ou José Manuel Durão Barroso, o primeiro deixou o governo para liderar o alto comissariado das Nações Unidas para os Refugiados da ONU e o segundo demitiu-se da chefia do governo nacional para se candidatar à presidência da Comissão Europeia, onde cumpriu dois mandatos.
As razões que prendem Pedro Passos Coelho a Portugal são mais fortes do que uma ambiciosa carreira internacional. "O Pedro disse-me que não pode ir para o estrangeiro porque tem a mulher [Laura Ferreira] e os pais para cuidar. Ele vai mesmo ficar cá", garantiu a fonte próxima do ainda líder laranja.