Susana Gravato, de 49 anos, foi assassinada no passado dia 21 de outubro dentro da sua própria casa, na Vagueira, freguesia da Gafanha da Boa-Hora, concelho de Vagos. Ao choque pela notícia da trágica morte da vereadora da Câmara Municipal de Vagos, acrescentou-se um outro ainda maior: a mulher morreu às mãos do filho mais novo, de apenas 14 anos.
Não se sabem ainda as verdadeiras razões que levaram o adolescente a balear a mãe pelas costas. É apenas conhecido que o jovem planeava fugir de casa. Depois das investigações, o filho da vereadora Susana Gravato foi levado para o Centro Educativo de Santo António, no Porto. Quase dois meses após o crime, lá continua em regime fechado.
Esta semana veio a público que no próximo mês de janeiro o jovem vai ser reavaliado psicologicamente, para decidir se poderá ou não começar a receber visitas. A esse propósito disse Vera de Melo, psicóloga do programa 'Dois às 10', da TVI: "Ele está a ser avaliado, estabilizado e será definido um projeto de vida para este jovem, porque se acredita que é possível ele ter uma segunda oportunidade."
“Daí haver a necessidade de ser reavaliado, para perceber se a medida continua a ser eficaz”, referiu ainda a especialista diante das câmaras da estação de Queluz de Baixo.