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Notícia
Jogos Olímpicos - Tóquio

Quem é Ana Peleteiro, a triplista rival de Patrícia Mamona que conquistou o bronze… e o coração de Nélson Évora

A espanhola de 25 anos ficou em terceiro lugar na final do passado domingo e revelou inclusive um conselho do atleta português, medalhado de ouro em Pequim.
02 de agosto de 2021 às 17:38
Nélson Évora, Ana Peleteiro Flash
Ana Peleteiro, Patrícia Mamona Foto: Getty Images
Ana Peleteiro Foto: Instagram/@apeleteirob
Ana Peleteiro Foto: Instagram/@apeleteirob
Ana Peleteiro Foto: Instagram/@apeleteirob
Ana Peleteiro, Yulimar Rojas, Patrícia Mamona Foto: Getty Images
Ana Peleteiro Foto: Getty Images
Ana Peleteiro Foto: Instagram/@apeleteirob
Ana Peleteiro Foto: Instagram/@apeleteirob
Patrícia Mamona, Yulimar Rojas, Ana Peleteiro Foto: Getty Images
Ana Peleteiro, Eva Iglesias Foto: Instagram/@apeleteirob

Este domingo, Portugal parou para ver Patrícia Mamona a conquistar a medalha de prata na final feminina do triplo salto dos Jogos Olímpicos de Tóquio – a segunda medalha lusa, após o bronze do judoca Jorge Fonseca. Mas as ligações da final ao nosso país não se ficam por aí. A terceira classificada, atrás da portuguesa, foi Ana Peleteiro, triplista espanhola que é também a companheira de Nélson Évora, que até lhe deu um conselho relativamente à fase derradeira da competição: "Disse-me que a noite anterior a uma final olímpica é algo único", referiu a galega ao jornal ‘Record’, ela que é treinada, como o namorado, pelo havanês Iván Pedroso.

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Peleteiro, de 25 anos, admitiu ainda ao ‘El Mundo’ que Nélson Évora – o último português a ter conquistado o ouro nas Olimpíadas, ganhando no triplo salto nos Jogos de Pequim, em 2008 – lhe havia dito: "Quando me sagrei campeão olímpico, isso mudou a minha vida." A namorada do triplista luso de 37 anos declarou que "agora as pessoas não me vão conhecer por causa da televisão ou do Instagram, mas pelo meu trabalho, e ser o trabalho a mudar-nos a vida é o que todos desejam."

À mesma publicação, a natural de Ribeira, na província da Corunha, deu depois a sua visão sobre a situação da sociedade espanhola: "Vai doer a muita gente que os dois medalhistas espanhóis ontem foram negros", começou por dizer em referência a Ray Zapata, que conquistou prata na ginástica de solo, "mas isto é a prova de uma mudança, de que a mistura é boa, enriquece um país, é o melhor que há. Quem não o quer ver é porque é tonto, porque não há nada mais bonito que misturar duas coisas boas."

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A espanhola terminou com uma marca de 14,87 metros, tendo batido por duas vezes o recorde nacional no triplo salto, tal como fez, aliás, Mamona, que finalizou a prova com a marca de 15,01m. Ambas ficaram, desta forma, atrás da medalhada de ouro, a venezuelana Yulimar Rojas, cujo desempenho excecional resultou numa marca de 15,67, batendo assim o recorde mundial da modalidade. Já Nélson Évora prepara-se para competir esta segunda-feira na prova de qualificação do triplo salto masculino: contudo, o facto de ter há pouco tempo sido sujeito a uma operação ao menisco tornará difícil replicar o feito de 2008.

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