Paloma Rocasolano, a famosa mãe de Letizia, assinala esta-feira, dia 15 de abril, os seus 73 anos, numa trajetória singular que tem sabido preservar, mantendo-se à margem das polémicas. Apesar da ligação familiar com uma das figuras mais influentes de Espanha, especialistas destacam a forma como Paloma conseguiu como que blindar a sua vida pessoal para manter o seu anonimato e vida pessoal praticamente intactas, o que não quer dizer que não seja presente na vida da filha, pelo contrário.
Quando Felipe VI foi coroado rei de Espanha, conta-se que Letizia pediu auxílio à mãe para estar mais presente no Palácio, ajudando-a, sobretudo, na educação das duas filhas, que não queria entregues a estranhos, por melhores que fossem as suas competências. Por essa altura, Paloma e o atual companheiro eram bastante presentes, porém, nos últimos tempos tudo se alterou.
Com as princesas Sofia e Leonor já crescidas, a mãe de Letizia sentiu que já não era mais necessária por perto e está, ela própria, a gozar a sua reforma dourada em Murcia, ao lado do marido, o empresário Marcus Brandler. "Vem em situações de crise", diz uma fonte, acrescentando que Paloma continua a ser, muitas vezes, o ombro e a conselheira de Letizia, ainda que publicamente seja uma espécie de figura na sombra.
A DOR DA PERDA DA FILHA
Enfermeira de profissão, Paloma Rocasolano foi casada com com o jornalista Jesús Ortiz, com quem teve três filhas: Letiza, Telma e Érica.
Porém, em 2007, a mãe de Letizia iria passar por uma dor inimaginável ao perder uma das filhas. Erika colocaria fim à vida no seu apartamento, em Madrid, numa tragédia sempre presente na vida familiar. Tinha apenas 31 anos.
Apesar da enorme tristeza, a mãe de Letizia acabaria por se apoiar em Letizia e Telma e nas netas para continuar em frente, sempre com uma certeza: nunca quis que a sua vida passasse a ser pública, tendo a escolha de viver as alegrias e tristezas longe dos holofotes.
