
Foi a partir do momento em que Charlene Wittstock se casou com Alberto, o príncipe regente do Mónaco, em 2011, que os súbditos monegascos se começaram a sentir defraudados com a nova princesa. A sua atitude distante, entendiada e um tanto altiva acabou por criar um fosso entre o povo e a sul-africana.
Este afastamento veio fazer com que a antiga nadadora olímpica se sentisse "julgada e incompreendida" pelo povo, conforme revelou uma amiga à revista 'Paris Match': "Ela estava cheia de boa vontade, mas rapidamente se sentiu julgada e incompreendida. Então, acabou por se fechar para se proteger", adiantou essa amiga da princesa.
Entretanto, em dezembro 2014 nasceram os gémeos Jacques e Gabriella, mas nem esse acontecimento tão feliz fez com houvessem tréguas entre Charlene e os súbditos. A princesa continou a sentir-se mal-amada e excluída. Além disso, sentia que cada passo ou gesto seu eram inspecionados à lupa.
Em dezembro passado a decisão de fazer um corte de cabelo mais radical fez nascer mais uma brecha nesta relação. Charlene conseguiu deitar por terra a imagem de uma princesa modelo. "Há muito tempo que queria fazer este corte, gosto do estilo, só isso", disse à revista 'Point de Vue'.
Mas foi a sua viagem prolongada para a África do Sul que acabou com o pouco que ainda existia entre o povo monegasco e a mulher de Alberto do Mónaco. Agora, a sua ausência prolongada é aplaudida por muitos os habitantes do principado que encaram o facto de, ao cabo de 10 anos de casamento, ainda não dominar o francês como uma demonstração clara da sua falta de amor e respeito pelo país.