
A relação de Corinna Larsen com o rei emérito Juan Carlos I de Espanha é agora o tema de um recente podcast denominado ‘Corinna y el Rey’, com a dinamarquesa a providenciar novas revelações acerca desta ligação que foi muito mediática.
"Dei-me conta que o rei católico nunca se poderia divorciar. Estava rodeado de pessoas que o tentavam fazer feliz e o incentivavam a prosseguir com este plano louco, e eu tinha de o fazer porque temos de obedecer ao rei", começou por referir, explicando que, por isso, depois se tentou afastar o mais possível de Juan Carlos: "Percebes que, para todos, és só uma plebeia que tens de fazer o que te dizem".
Depois, Corinna alega que em 2015, no dia do seu 50.º aniversário, Juan Carlos I a ameaçou de morte por telefone, numa altura em que o rei emérito se encontrava na Arábia Saudita, para o funeral do rei Abdullah: "Imaginem que dizem ao rei da Arábia Saudita que o presente que o seu irmão [o rei falecido] deu ao amigo foi roubado por esta mulher malvada. Aí, o assassinato do Jamal Khashoggi ainda não tinha acontecido e o mundo não sabia o que era estar na lista negra saudita", frisou.
A dinamarquesa refere que isso "destruiu a esperança" de retomar à normalidade: "Percebi os esforços que estavam a fazer para me demolir, mas agora estou a falar de algo acima da destruição da minha reputação, falo da possibilidade de eliminação física ou de me levar ao suicídio", declarou. Depois, ainda rematou: "É o que fazem os ditadores, são jogadas como as de Franco ou Estaline e estamos no século XXI, Espanha é uma democracia. As pessoas ainda não perceberam que o espírito de Franco está vivo".