
O apresentador brasileiro Fausto Silva, mais conhecido por Faustão, foi alvo de graves acusações de assédio moral por parte de Alberto Luchetti Neto, diretor de ‘Domingão do Faustão’, na TV Globo, entre 1998 e 2002.
"Toda a gente diz que era arrogante, não é? E acho que ainda vai haver processos judiciais com muita gente. (…) Havia muito assédio moral", começou por explicar.
"O Faustão tinha o hábito de criticar a produção no ar e depois pedir desculpa em particular. Criticava o trabalho em rede nacional. (…) Por exemplo, uma rapariga, Angela Sander, de tão perseguida por ele, tomou remédios e cometeu suicídio. Foi uma desgraça que a Globo tentou esconder por todos os meios", afirmou à ‘Veja’.
"Eu já estava fora. Ela estava tão desesperada, ele humilhou-a tanto, que um dia ela tomou remédios, foi dormir e não acordou mais", disse.
Luchetti Neto ainda fez uma revelação acerca das mostras de simpatia do paulista de 73 anos: "O Fausto tem um grave defeito. Estás numa situação difícil, ele tenta ajudar-te… Só que depois pede para a assessoria divulgar que te está a ajudar. Ele fartou-se de fazer isso com a Dercy Gonçalves", esclarece.
Refira-se que, depois do final do 'Domingão do Fausto', que esteve no ar entre 1989 e 2021, Fausto Silva mudou-se para a TV Bandeirantes, na qual conduziu 'Faustão na Band', formato que teve o seu final em maio deste ano.