
A família de Edwin Arrieta, o cirurgião que foi assassinado por Daniel Sancho, filho do famoso ator espanhol Rodolfo Sancho, numa viagem de férias na Tailândia, anunciou que irá mudar o rumo estratégico perante o processo judicial, que consiste num menor grau de intervenção mediática.
"Vai haver uma pausa nas declarações por parte da família. Vamos falar mais do ponto de vista jurídico, processual", anunciou Luis Romero, porta-voz da família, à Europa Press.
"Estamos cientes de que, dentro de alguns dias, iremos receber um relatório do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Colômbia. Neste relatório, existirão dados sobre a investigação policial e judicial, diversas informações que nos permitirão traçar uma estratégia", continuou, adiantando também que o julgamento poderá ser em 2024, altura até à qual Daniel Sancho irá permanecer em prisão preventiva.
Nesta segunda-feira, dia 21, soube-se ainda que as autoridades tailandesas concluíram que Arrieta morreu degolado por Daniel Sancho, e não por culpa de um golpe na cabeça, de acordo com declarações de Surachate Hakparn, subchefe da polícia da Tailândia, à agência EFE.
"Já temos os resultados definitivos da autópsia. Primeiro lutaram, de acordo com as provas encontradas no local do crime. O Daniel deu-lhe um murro, e o doutor caiu e bateu com a cabeça contra o lavatório. Não morreu aí, mas sim quando o Daniel começou a cortar-lhe a garganta", frisou Hakparn.
Recorde-se que, caso seja condenado pelos crimes de homicídio premeditado e desmembramento de que é acusado, Daniel Sancho arrisca a pena de morte ou uma pena de prisão perpétua.