Desde que percebeu que foi enganado pelos Ortiz-Rocasolano, o rei de Espanha "fechou a torneira" e reduziu-lhes a entrada no Palácio da Zarzuela, onde a família da rainha Letizia entrava e saía como se fosse a sua própria casa. Esta decisão de Felipe VI deve-se ao facto de ter descoberto aquilo que para ele era impensável.
Vamos, então, aos factos: Paloma Rocasolano, mãe de Letizia que tinha "via verde" para entrar no Palácio da Zarzuela, estaria ao corrente da relação extra-conjugal da filha ao mesmo tempo que convivia diariamente com o genro. Esta postura da sogra é indisculpável para Felipe.
A sentir-se profundamente enganado por Paloma - a quem sempre proporcionou uma vida de luxo ao longo dos anos - impôs-lhe condições para voltar a entrar no Palácio. Exigiu não vê-la tão frequentemente quanto era habitual, sobretudo quando também descobriu que a antiga enfermeira não só calava o caso extra-conjugal de Letzia como ainda cederia o seu apartamento para que a filha se pudesse encontrar com Jaime del Burgo sem levantar qualquer tipo de suspeitas e em plena segurança.
Só que a vida dá muitas voltas e parece que Paloma Rocasolano zangou-se com o companheiro, o empresário Marcus Blander, e saiu de Múrcia, a cidade onde casal se instalou há poucos meses. Regressou a Madrid e foi bater à porta da Zarzuela. Letizia terá, por isso, pedido a Felipe que autorizasse a entrada da mãe e a deixasse ficar por uns dias.
Generoso, o rei de Espanha voltou com a sua palavra atrás e deu guarida à sogra. Não se sabe por quanto tempo se estenderá a estada de Paloma na Zarzuela, mas é possível que Felipe não aceite que Paloma "eternize" a sua presença no palácio.
