
Brigitte era professora de Teatro e Emmanuel - hoje presidente da França, de 46 anos, - era seu aluno. Tinham, respetivamente, 35 e 15 anos quando se conheceram. Quando os pais de Macron descobriram a relação, enviaram o jovem para Paris, onde devia continuar os estudos. Só que ele, ainda menor, jurou que ia casar com Brigitte. E casou!
Mas antes de casar, o casal enfrentou um sério obstáculo: Brigitte era casada com um bancário, André-Louis Auzière, dois anos mais velho, com quem teve três filhos, Sébastian, Laurence e Tiphaine. O ex-casal terá colocado um ponto final no casamento em meados dos anos 1990, mas o divórcio só foi assinado em 2006, exatamente um ano antes de a ex-professora casar com Emmanuel Macron.
Agora, a filha da primeira-dama de França, de 70 anos, quebra o silêncio para falar da história de amor que começou com um escândalo. Em entrevista à revista 'Paris Match', Tiphaine recorda como viveu o divórcio dos seus pais, em 1994: "Uma separação é dolorosa e com uma peculiaridade como essa é ainda mais dolorosa", assumiu.
A jovem mulher que hoje é advogada recordou ainda as conversas que teve de enfrentar sobre o romance da mãe com um dos seus alunos: "Ainda não estávamos na era das redes sociais, mas vivíamos numa pequena cidade do interior. A notícia correu depressa", diz Tiphaine. "Os ataques, as calúnias, os veredictos", diz, ainda se mantêm bem vivos na memória da jurista.
Tiphaine Auzière revela que trata o padrasto, apenas seis anos mais velho que ela, por "ovni". Garante que o presidente francês é brilhante, amoroso no trato com Brigitte e muito atencioso com os três enteados, tal como com os netos de Brigitte.