Pese embora o estatuto de infanta de Espanha e o facto de ser filha e irmã de reis, Cristina não tem tido a vida muito facilitada. Especialmente nos últimos anos as coisas não lhe foram nada fáceis. Viu-se a si e aos seus quatro filhos – Juan, Miguel, Pablo e Irene – serem "banidos" da Família Real, passou pela vergonha de ser acusada no mediático caso Nóos, o mesmo caso que levou o marido, Iñaki Urgandarin à prisão, e, mais recentemente, viveu a humilhação pública de ser traída por aquele que agora é já seu ex-marido. Além disso, nunca mais recuperou a sua credibilidade e a confiança do irmão, o rei Felipe VI.
Todos estes desgostos refletem-se no seu rosto. Aos 59 anos, Cristina tem a cara bem marcada pelas rugas. Está precocemente envelhecida e isso deixa a sua auto-estima fortemente abalada. Sofre ao perceber que os sinais da idade tão vincados em si. Contudo, a infanta tem tentado minorar os "estragos". Recorre a boa cosmética e submete-se a tratamentos estéticos, mas nenhum deles é verdadeiramente eficaz, pois Cristina recusa qualquer intervenção mais invasiva.
A razão para esta postura tem a ver com o facto da filha dos reis eméritos de Espanha, Juan Carlos e Sofia, ainda vive atormentada com a tragédia da sua avó, a rainha Frederica da Grécia, mãe da sua mãe. Em 1981, a senhora decidiu submeter-se a uma intervenção estética completamente "inocente" que consistia em eliminar as manchas castanhas que tinha nas pálpebras. Uma ação de rotina que acabou por pagar com a própria vida.
Na altura com 63 anos, Frederica da Grécia sofreu um ataque cardíaco em consequência desta intervenção tão banal e que só foi feita pela vontade de manter a beleza do passado, ou seja, por vaidade. Cristina tem medo que lhe possa acontecer o mesmo e, por isso, não se atreve a eliminar os sinais da idade: "É a herança de um trauma", diz uma amiga da infanta à revista 'Hola'.
