William é piloto de helicópteros. A experiência advém-lhe dos seus tempos de militar ao serviço da Royal Air Force entre 2009 e 2010. Foi ainda piloto numa unidade de 'Busca e Resgate' no País de Gales até 2013. Diz-se que príncipe só deixou esta função por causa do nascimento de George, o filho primogénito de William e Kate Middleton.
Ainda assim, parece que o príncipe de Gales, sempre que pode, 'faz o gostinho ao dedo' e usa o helicóptero que o Palácio de Buckingham tem permanentemente à sua disposição para as deslocações de compromissos oficiais. Só que ultimamente William estará impedido pelo próprio pai de usar o helicópetro desde que seja ele a pilotar.
Robert Jobson, autor do livro 'Catherine, a Princesa de Gales: A Biografia', que será publicado já na próxima quinta-feira, de de agosto, de 2024, também a falecida Isabel II não aprovava a ideia de ver o neto - herdeiro do trono - aos comandos da aeronave. Muitos menos quando também lá iam Kate e os filhos do casal.
Carlos III, segundo o referido autor, herdou os receios da sua mãe. Apesar de todas as recomendações, William continuava a pilotar o helicóptero com a sua família lá dentro. Isso levou a uma acesa discussão entre pai e filho. O monarca britânico deixou bem claras as suas preocupações."Depois de ser diagnosticado com cancro, o rei Carlos, talvez lembrado da sua própria mortalidade, expressou as preocupações da sua falecida mãe", lê-se no livro de Jobson.
Carlos exigiu ao filho que parasse de viajar com a mulher e com os filhos, especialmente quando é ele que assume os comandos da aeronave. Ainda assim, William não estava disposto a respeitar a exigência paterna. Como resultado, Carlos obrigou-o a assinar "um documento formal no qual reconhecia os riscos envolvidos e aceitava total responsabilidade pelas suas ações", lê-se em 'Catherine, a Princesa de Gales: A Biografia'.
