
Diz-se que as duas irmãs do rei Felipe VI fizeram um pacto para a vida: que nada nem ninguém as afaste uma da outra. Juraram estar uma para a outra em todas as situações. E, de facto, as infantas Elena e Cristina têm mostrado ao longo dos anos serem próximas e cúmplices mesmo que, pelos desígnios da vida, vivam em cidades diferentes e com muitos quilómetros a separá-las.
Esta união de irmãs terá nascido quando viviam [ainda vivem] na sombra do irmão mais novo, Felipe que nasceu com o destino de vir a herdar o trono de Espanha [como veio a acontecer]. As duas foram durante largos anos simples adornos da família real espanhola. Nunca lhes deram grande importância, nem sequer os pais, os então reis Juan Carlos e Sofia.
Pelo contrário! Parece que especialmente os pais eram os seus maiores críticos. Juan Carlos estava sempre a fazer julgamentos depreciativos da forma como se vestiam, como penteavam o cabelo e das suas posturas em público. Sempre considerou que Elena e Cristina não se vestiam de acordo a idade que tinham. Apresentavam-se com estilo demasiado clássico e formal e ele não gostava. A jornalista Pilar Eyre noticiou várias vezes essas constantes apreciações do rei em relação às suas duas filhas.
A somar às críticas maternas, as infantas tiveram que enfrentar também a indiferença materna. A rainha Sofia só queria saber de Felipe. O que as filhas diziam ou faziam era-lhe indiferente. Nunca terá sido a mãe presente que ambas chegaram a precisar.