Os acontecimentos remontam a 1977 e foram "desenterrados" este fim de semana pela estação de televisão Telecinco. No programa 'Viva la Vida' a morte misteriosa da jovem Sandra Mozarowsky voltou a ser recordada e o nome do rei emérito é apontado como o causador da tragédia.
A jovem atriz, de 18 anos, grávida de cinco meses, apareceu morta e as autoridades avançaram ter-se tratado de um suicídio. Uma tese que sempre levantou muitas dúvidas já que corria à "boca pequena" que Sandra tinha iniciado uma relação sentimental quando ainda era menor com então príncipe Juan Carlos.
Todos os outros escândalos anteriores e que têm vindo a público, até acabam por parecer insignificantes perante a possibilidade de ter encomendado um crime.
No referido programa de televisão insinua-se que Juan Carlos sabia perfeitamente que o bebé era seu e, ainda assim, não hesitou em abandonar a amante em nome do Estado e da estabilidade da monarquia.
'Viva la Vida' entrevistou o jornalista e escritor Javier Bleda, autor de 'Sua Majestade Sandra Mozarowsky. A rainha do cinema espanhol' um livro que fala dos acontecimentos de 1977 e que mancha a reputação do rei emérito.
A teoria de que a morte de Sandra Mozarowsky possa ter sido "encomendada" ganha força quando Javier Bleda diz no programa da Telecinco: "Juan Carlos tinha uma monarquia oferecida por Franco. Essa estrutura podia cair, não porque o rei tinha uma amante, mas porque tinha deixado uma mulher grávida, e não esqueçamos que ela era menor quando começou a andar com ele".
