Apesar do próprio príncipe Philip ter, de acordo com relatos, dito em 2013 que desejava uma cerimónia mais discreta, sem todo o folclore de um funeral com honras de Estado, o falecimento do duque de Edimburgo, enquanto membro de extrema relevância da família real, já estava protocolado, sob o nome de Operação Forth Bridge.O plano foi revelado em 2017, quando surgiram os primeiros rumores de doença do príncipe.
O plano é composto por vários passos, sendo o primeiro, o da BBC ser o órgão de comunicação social escolhido para dar a notícia ao público britânico, algo que já foi cumprido, parando momentaneamente a programação habitual.
Como já mencionado, o duque de Edimburgo pediu um funeral discreto, incluindo apenas família, amigos e chefes-de-Estado dos restantes países da Commonwealth – o facto de vivermos uma situação pandémica dá ainda mais força à probabilidade de que este seja uma cerimónia fúnebre menor do que o expectável numa situação semelhante, com um máximo de 30 pessoas, de acordo com as regras vigentes no Reino Unido.
O funeral deve ter lugar na capela de São Jorge, não tendo o público acesso ao corpo, e tudo indica que será televisionado.
Consta no protocolo também um período de luto por parte da rainha Isabel II, que durará oito dias, estando a rainha isenta dos seus deveres, devendo o luto real ser estendido a um período de 30 dias.
O enterro do príncipe terá lugar em Frogmore Gardens, ao contrário do que acontece com uma grande parte dos consortes britânicos que têm local de enterro na Abadia de Westminster.
De forma análoga, existe uma operação já planeada para o caso da morte da rainha Isabel II, com o nome de Operação London Bridge.
