
O príncipe Harry declarou num tribunal de Londres o desejo de levar os filhos, Archie e Lilibet, para o Reino Unido mas sente-se impedido devido aos riscos de segurança.
Harry fez a revelação ao longo de um processo que colocou contra o Ministério do Interior do Reino Unido, no qual pedia que fosse reavaliada a decisão que lhe tirou a segurança naquele país, que sempre foi paga pelos contribuintes britânicos mas quando Harry decidiu deixar as funções como membro da casa real perdeu esse direito.
"Foi com grande tristeza para ambos que a minha mulher e eu nos sentimos forçados a abandonar este papel e a deixar o país em 2020. O Reino Unido é a minha casa", disse numa declaração escrita, citada pelo 'Mirror'.
"O Reino Unido é fundamental para a herança dos meus filhos e um lugar onde quero que eles se sintam em casa, tanto quanto o lugar onde vivem atualmente, nos Estados Unidos. Isso não pode acontecer se não for possível mantê-los em segurança quando estão em solo britânico. Não posso pôr a minha mulher em perigo dessa forma e, tendo em conta as minhas experiências de vida, estou relutante em colocar-me desnecessariamente em perigo também", declarou.
No início deste ano, Harry voltou a perder este caso, em que pedia que lhe fosse atribuída novamente a sua segurança, argumentando que nasceu com o risco e sob ameaças devido à herança familiar. Acredita-se que o duque de Sussex continue a pedir recurso desta decisão, mas Harry é esperado em Londres em menos de duas semanas.
O filho mais novo do rei Carlos III e da princesa Diana deverá celebrar os 10 anos dos Jogos Invictus a 8 de maio. A competição foi criada por Harry para beneficiar ex-militares e militares feridos. No entanto, mais uma vez, Harry deverá regressar ao Reino Unido sem a família.