
Se tudo correr como o previsto, a princesa Leonor vai ser a próxima rainha de Espanha, sucedendo ao pai, o rei Felipe, que está no trono há 10 anos, após Juan Carlos ter abdicado por causa de vários escândalos que envolviam o seu nome. Felipe tem conseguido mudar a imagem da família real, afastando-a de polémicas e confusões, mas nem sempre com êxito.
Nos tempos mais recentes, o escândalo Del Burgo tem manchado a imagem do palácio da Zarzuela. Os rumores de que Letizia viveu um romance com o cunhado são muitos e todas as semanas há novos dados neste escândalo. Felipe nada disse publicamente sobre este assunto, que tem sido olimpicamente ignorado publicamente de forma oficial.
Agora, de acordo com 'El National', Felipe terá dado "um murro na mesa" e decidido que a filha Sofia, a segunda na linha de sucessão ao trono, não podia trabalhar numa empresa privada e que tinha de estar "pronta" para suceder à irmã, caso alguma tragédia aconteça. Ou apenas em situações em que seja necessário representar Leonor. Assim, Felipe quer que Sofia seja uma infanta paga pelo estado.
Felipe tomou a decisão com a ajuda de Camilo Villarino, o chefe da Casa Real de Espanha. Ambos estão a traçar o destino de Sofia, que está a estudar no País de Gales, à semelhança da irmã. De acordo com Carmen Duerto, no 'El Debate', citado pelo 'El National', o destino está depois traçado: a infanta vai ingressar no exército e ter formação militar, tal com Leonor, que em breve vai para a academia naval, depois de ter estado no exército.
Letizia é contra as filhas terem formação militar, mas a decisão final foi de Felipe, que fez valer o seu poder. Mas, de acordo com as mesmas fontes, Sofia deverá ter um percurso militar mais curto do que a irmã. A infanta deverá estar um ano com farda, ao contrário de Leonor que vai vestir uniforme durante 3 anos, passando pelos 3 ramos militares. Contudo, o palácio coloca a decisão final nas mãos de Sofia, que pode gostar da vida militar e querer ficar lá mais tempo do que um ano imposto pelo pai.