
Fazer parte da equipa de seguranças do rei Felipe VI de Espanha e da sua família não é fácil.
Existem diferentes escoltas e tipos de guarda-costas e seguranças - que geralmente pertencem à Guardia Civil - já que os membros da família real precisam de ser acompanhados tanto nos compromissos oficiais da realeza como nas suas saídas privadas, para não falar das suas várias residências - desde o palácio de Zarzuela até às suas propriedades de férias - que têm de estar totalmente seguras e protegidas de quaisquer potenciais intrusos.
Além da responsabilidade extrema e da exigência do trabalho em si, a família real espanhola não facilita e tem alguns requerimentos particulares que tornam todo o processo ainda mais complicado.
De acordo com a publicação 'Monarquía Confidencial', depois de uma primeira seleção, os candidatos à equipa de segurança têm de completar testes psicotécnicos - exigentes no que diz respeito ao nível de línguas, conhecimentos de informática, eletrónica - uma entrevista pessoal aprofundada e as mais variadas provas físicas que avaliam, entre outras coisas, a velocidade de reação e a resistência.
Devem ainda pertencer à Guardia Civil e não podem ter mais de 38 anos: algo que desagrada Miguel Ángel Alarcón, o Chefe de Segurança da Casa Real, que considera que profissionais com mais idade têm mais probabilidade de se manter na equipa por mais tempo; as constantes viagens exigidas levam os membros mais novos a abandonar frequentemente a equipa.
Um dos requisitos mais curiosos do palácio de Zarzuela é que a equipa seja maioritariamente constituída por mulheres. A mesma publicação explica que os reis querem que a princesa Leonor e a infanta Sofia se sintam completamente confortáveis com as pessoas que as acompanham diariamente para todo o lado.