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Polémica

Sean Connery: ator defendia "chapadas de mão aberta" em mulheres porque elas "querem ter sempre a última palavra"

Afinal, o eterno 007 gostava de encerrar as discussões com a mesma violência que usava nos filmes. Veja as declarações polémicas e que em nada mancharam a carreira do ator.
02 de novembro de 2020 às 20:53
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Depois das homenagens a Sean Connery, o ator que morreu no último sábado, 31, chegam agora ao público as declarações mais polémicas da estrela de Hollywood. Em entrevistas nos anos 1960 e 1980, o eterno 007 defendeu a violência contra mulheres e até explicou a técnica que ia usar para dar chapadas. 

"Acho que não há nada de particularmente errado em bater em mulheres — embora não recomende que seja feito da mesma forma que se bate num homem. Uma chapada de mão aberta é justificada, caso todas as outras alternativas falhem e tenham sido dados os respetivos avisos. Se uma mulher fosse uma cabra, estivesse histérica ou fosse teimosa, batia-lhe", explicou o ator e culturista numa entrevista à 'Playboy' em 1965. 

Embora polémicas, as declarações podiam passar despercebidas nos anos 1960 e Sean Connery teria muitas oportunidades de redenção. Em 1987 ele foi questionado sobre o que disse em relação à violência contra mulheres. 

"Não mudei de opinião", respondeu a Barbara Walters. "Se experimentaste todas as alternativas e elas não conseguem esquecer o assunto… As mulheres são muito boas nisso. Elas querem ter sempre a última palavra — e tu até lhe dás essa última palavra, mas elas não ficam satisfeitas. Querem voltar a repetir as coisas e criar uma situação de provocação. Então aí acho que é perfeitamente justificado", disse.

Em Portugal, a violência contra as mulheres passou a crime público há 20 anos. No caso de haver ofensa à integridade física o crime é punível com pena de prisão de 2 a 8 anos.

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