
Ana Obregón, de 68 anos de idade, veio a público dar a sua versão da muita polémica gerada por ter tido um filho através de gestação de substituição, vulgo barriga de aluguer, que inclusive levou a que o assunto fosse discutido no parlamento em Espanha, com declarações de repúdio por parte da ministra da Igualdade, Irene Montero.
O primeiro esclarecimento da atriz é que, confirmando o que foi avançado por várias publicações espanholas ao longo da última semana, a bebé é filha… do seu filho, Aless Lequio, que faleceu em maio de 2020, depois de uma longa luta contra o cancro. "Esta foi a última vontade do Aless, trazer um filho ao mundo", referiu Ana Obregón, à ‘Hola!’, que revelou que o nome da petiz é Ana Sandra, escolhido em homenagem à sua avó.
"Quando souberem a verdade, todos vão entender que isto não foi um capricho. Ninguém me vai amargar a felicidade de ter trazido ao mundo a filha do meu Aless", referiu, sublinhando a vontade de continuar o legado do filho, que lhe terá expressado três vontades antes de morrer. Para além desta, ser pai, pediu ainda a criação de uma fundação com o seu nome que apoiasse a investigação na luta contra o cancro, e a publicação do seu livro autobiográfico, que está agendada para o dia 19 de abril.
Contudo, o caso pode não ficar por aqui, podendo Ana Obregón juntar a Ana Sandra mais filhos: "O meu filho queria ter cinco filhos", disse. Defendeu-se também das críticas que apontavam a sua idade – sobre a qual ainda restam dúvidas, com o programa ‘Sálvame’ a alegar que tem na verdade mais três anos que a idade "oficial" – para ser mãe: "Trabalhei toda a minha vida e, graças a Deus, tenho a sorte de poder deixá-la numa boa situação, quando cá não estiver", afirmou.
Por fim, admitiu ainda o significado que Ana Sandra tem para si: "O que sinto quando a abraço é que estou a abraçar o meu filho, porque no fundo estou. É a única coisa que resta viva dele", explicou.
Refira-se que a decisão de Ana Obregón de recorrer a uma barriga de aluguer em Miami, por a operação ser ilegal em Espanha, foi muito controversa, com os críticos a apontar a exploração do corpo da mulher, habitualmente menos privilegiada, que este procedimento envolve. Georgina Rodríguez, namorada de Cristiano Ronaldo, foi uma das personalidades a defender a atriz.