O segundo volume da série documental da Netflix, ‘Harry & Meghan’, trouxe novas revelações em relação aos momentos de tensão entre o príncipe Harry e Meghan Markle e a família real britânica.
O duque de Sussex afirma que o seu pedido inicial para amenizar a sua colaboração com a realeza, feito num almoço de família, foi o de se fazer um acordo em que o casal mantinha os seus empregos, mas ainda trabalharia em prol da monarquia. Contudo, os familiares de Harry não terão apreciado a ideia.
"Tornou-se rapidamente muito claro que essa possibilidade não estava aberta a discussão. Foi aterrorizante ter o meu irmão a gritar comigo, o meu pai a dizer coisas que simplesmente não correspondiam à verdade e a minha avó sentada em silêncio a absorver tudo", declarou Harry.
As acusações a pai e irmão não se ficaram por aqui. Harry diz que o rei Carlos III contou mentiras sobre si e que pode ter vazado histórias aos meios de comunicação social. Para além disso, afirma que William quebrou uma promessa antiga que haviam feito um ao outro, a de que nunca iriam trocar histórias com a imprensa, isto é, o príncipe de Gales terá desvendado uma história acerca de Harry, para que uma outra negativa sobre si fosse ignorada. "Ver o gabinete do meu irmão copiar a exata coisa que prometemos que um de nós nunca faria foi devastador", frisou o príncipe Harry.
Ademais, Meghan Markle alega que a família real deu ao tabloide ‘The Sun’ os detalhes acerca da declaração de Harry sobre as suas intenções de sair da família real, algo que o rei Carlos III insistiu que ficasse oficializado por escrito. "O pai dele disse ‘Mete isso por escrito’ e ele fê-lo. Cinco dias depois, estava na primeira página de um jornal", refere a ex-atriz.
Por fim, Harry sublinhou que uma comunicação conjunta sua e de William, a negar uma notícia de que este último tinha "feito bullying a Harry e Meghan" para que abandonassem a família, foi enviada sem a sua autorização: "Foi-me dito que uma declaração conjunta foi feita em meu nome e em nome do meu irmão a desmentir a história. Eu não conseguia acreditar. Ninguém me tinha pedido permissão para meter o meu nome numa declaração daquela. Eles estavam confortáveis em mentir para proteger o meu irmão e em três anos nunca estiveram dispostos a dizer a verdade para nos proteger", concluiu.
