
O príncipe Harry estará esta quinta-feira no Supremo Tribunal britânico para contestar a decisão do governo do Reino Unido – mais concretamente pelo Ravec, Comité Executivo para a Proteção da Realeza e de Figuras Públicas – tomada em fevereiro de 2020 e que ditou que Harry não possa estar munido de proteção policial no Reino Unido, desde que deixou de ser um membro ativo da família real, de acordo com o Telegraph. A ausência destes profissionais de segurança é algo que, segundo ele, o coloca a ele e à sua família em perigo.
O duque de Sussex já referiu que não se importa de desembolsar para ter acesso a este serviço de segurança, mas Robert Palmer, representante do Ministério do Interior, considerou este argumento irrelevante: "Proteção pessoal por parte da polícia não está disponível numa base de financiamento privado", referiu.
Já os representantes legais do príncipe Harry declaram que a equipa privada de segurança norte-americana não tem a jurisdição adequada no Reino Unido, nem sequer tem acesso a ferramentas dos serviços secretos, que alegam ser necessárias para a sua proteção.
Esta deverá ser, aliás, de acordo com a mesma fonte, a primeira vez que um membro da família real age judicialmente contra o governo.