
Isabel Silva está radiante com o desafio que a RTP lhe lançou: apresentar 'Estrelas ao Sábado', onde garante está a ter um enorme prazer.
Em entrevista à TV Guia, Belinha, como também é conhecida, deixa elogios ao formato onde também participa António Sala. "Estou a adorar. Mas, antes mesmo de começar, já sabia que ia gostar. É um programa que me está a dar muito gozo fazer, porque aprendo imenso, enaltece os artistas e a música popular portuguesa", garante. "Todos os sábados, temos artistas de Cante Alentejano, sejam homens ou mulheres, de várias gerações, e há sempre alguma coisa que te agrega valor. Seja a melodia, a letra, seja pelo instrumento que tocam. Por exemplo, há uma variedade de violas que temos e eu nem sequer tinha noção – existe a beiroa, a braguesa, a campaniça... Estou a dizer isto de coração, porque o programa obriga-me a estudar. Há espaço para falar dos estilos, das tradições, há espaço para eles atuarem e depois para conversarmos. Eles sabem que têm ali voz e transmitem-nos muito saber", acrescenta.
Como reagiu ao embate inicial, com várias críticas ao seu desempenho no programa, nomeadamente de Carlos Cruz, que lhe chamou "irritante" e escreveu que "só faltou fazer o pino"? Estava muito nervosa e ansiosa no primeiro programa e depois corrigiu essas falhas?
Quanto a esse tema, não posso comentar um não-assunto.
Para si, é "um não assunto"?
Não estou conectada com as notícias. Chegou-me aos ouvidos, mas cada um tem a liberdade de dizer o que quiser.
Claro, até de criticar, desde que seja de forma respeitosa e construtiva.
Cada um tem essa liberdade. E nós temos de saber filtrar o que agrega valor. E a Isabel filtrou, reconheceu e corrigiu o que poderia não estar tão bem? [Pausa] Nós devemos filtrar tudo o que agrega valor. Com todo o respeito, não posso comentar um não-assunto.
Teve na RTP1, antes de 'Estrelas ao Sábado', a experiência do Chefs na Nossa Terra, que teve muita polémica. Ficou magoada com a Comissão de Trabalhadores da estação, que criticou os custos do programa e conseguiu acabar com ele?
João, eu não alimento polémicas. Não fiquei chateada com nada... Sou zero polémicas e adorava que as revistas começassem a promover o bem.
Nem com ninguém.
Não, isso foi uma coisa que a comunicação social decidiu de livre e espontânea vontade dizer. Porque eu não estou chateada com nada. Foi uma experiência ótima fazer o programa. Adoro o João Paulo Rodrigues, dei-me superbem com toda a gente e foi um programa muito interessante de se fazer. Tudo o que foi dito foi a comunicação social que quis dizer. Nunca me pronunciei sobre isso.
Mas a Comissão de Trabalhadores da RTP pronunciou-se sobre os elevados custos do programa e o de ser feito com recurso a outsourcing .
Sim, pronunciou-se, mas eu não.
Compreendo a sua postura, não gosta de polémicas, muito menos de as alimentar. Faz o seu trabalho e ponto final?
Gosto de fazer o meu trabalho, ponto final. E, para mim, está tudo bem. Vejo sempre o lado positivo. Olho sempre para as coisas como uma oportunidade de crescer e de evoluir. Não estou chateada, irritada, nem triste com nada nem ninguém. Juro-te que, para mim, foi uma experiência fantástica!
Leia a entrevista completa na edição da TV Guia, que está nas bancas, ou através da edição digital