
O Tribunal de Instrução de Sevilha acaba de arquivar o processo de agressão sexual contra William Carvalho, jogador português do Betis, por não haver provas suficientes para sustentar a acusação.
De acordo com o despacho do tribunal, "nem os acontecimentos anteriores, nem os contemporâneos, nem os subsequentes" aos relatados em agosto de 2023 por uma mulher indicam que ocorreu uma relação não consensual.
Em fevereiro, o jogador já tinha negado veementemente todas as acusações.
"As acusações de que sou alvo são totalmente falsas. Considero qualquer tipo de violência contra mulheres, nomeadamente a sexual, um crime execrável, completamente oposto àquilo que sou e em que acredito", escrevera o internacional português num comunicado no Instagram.
"Tenho muito respeito pelas mulheres, estando, inclusive, ativamente ligado a várias causas que promovem a igualdade de género. Não vou alimentar o espetáculo mediático montado por quem se quer promover à minha custa. Estou de consciência tranquila, tenho colaborado com as autoridades competentes e, felizmente, tenho a capacidade de provar a absoluta falta de fundamento destas acusações", finalizou.
Segundo a denúncia feita à Unidade de Atenção à Família e à Mulher (UFAM), a alegada vítima disse que acordou com sinais de violência no seu corpo num hotel em Sevilha, depois de uma saída à noite com o futebolista, sem saber ao certo o que tinha acontecido, e que William Carvalho a tinha agarrado "com força pelo pescoço e a obrigou a fazer uma felação [n.d.r. sexo oral]", recordando-se "perfeitamente da imagem de William sobre ela na cama".