Clara Pinto Correia morreu na passada terça-feira, aos 65 anos. A escritora foi encontrada sem vida na sua casa de Estremoz, no Alentejo, sendo que apenas o resultado dos exames toxicológicos poderá determinar o que levou à paragem cardíaca, indicada na autópsia como causa da morte da também bióloga.
As cerimónias fúnebres da autora decorreram esta sexta-feira na Capela do Rato, onde se realizou uma missa pelas 11h00 e o corpo foi velado até às 17h00. No entanto, ficou marcada por um grande recato familiar, com poucos rostos mediáticos a marcarem presença. Marcelo Rebelo de Sousa esteve como chefe de Estado, já tendo manifestado publicamente o seu pesar pela partida de Clara. "Não deixou nunca ninguém indiferente. Daí o sentido de ausência por todos partilhado neste momento", escreveu numa nota em que apresentava as condolências à família, o que fez também pessoalmente.
Também o ator Heitor Lourenço e os músicos Manuel Faria e Luís Represas – que foi casado com Margarida Pinto Correia, com quem tem dois filhos – compareceram a um momento que ficou reservado essencialmente à família, nomeadamente a mais próxima, uma vez que Clara já tinha assumido ter nas três irmãs o grande porto seguro.
O funeral foi apenas reservado à família.