
A jornalista Cláudia Lopes recordou a morte de um dos filhos gémeos há nove anos, quando ela estava grávida de cinco meses.
"Simão é o amor da minha vida", começou a dizer a jornalista de desporto em entrevista com Goucha esta terça-feira, 6. "Eu dava a vida pelo meu filho fácil. Não veio com instruções, nasceu muito pequenino, muito prematuro, foi muito complicado", disse.
"Tudo aquilo é tragédia e horror. Dói sempre, nem que seja pelo facto de perderes um projeto que achavas que ia ser de determinada maneira. Lembro-me perfeitamente quando nós voltamos de Londres, eu e o Marco, e de termos perdido um dos gémeos, uma das coisas que eu disse em casa: 'Eu não quero chorar mais porque não quero ter um filho triste'. E hoje quando vejo o meu filho a rir-se tanto, ter uma gargalhada tão fácil, ser tão bem-disposto e ser um miúdo tão feliz...", apontou feliz.
"Aquilo que lhe digo sempre é que ele tem o coração no lugar certo. Ele sabe o que é certo e o que é errado, o que é bom, o que é mau", descreveu.
O pequeno Simão, de 9 anos, não sabe que tinha um irmão gémeo. "É uma questão de maturidade e achares que é o momento certo para contar", explicou Cláudia.
O filho da jornalista e Marco Braz nasceu com 30 semanas de gestação e 1,380 kg. O segundo filho do casal não resistiu à síndrome de transfusão feto-fetal, em que os bebés partilham a mesma placenta.