As
divergências entre José Eduardo Moniz, 70 anos de idade, e Cristina Ferreira, 45, não são de agora. Quando a diretora de Entretenimento e Ficção voltou à TVI,
em 2020, Moniz já tinha o cargo de consultor para esta área, exercendo-o de forma discreta, sem intervenção de maior no funcionamento da estação.
A relação entre ambos começou por ser pacífica –
ou não fosse a própria Cristina um produto de Moniz, já que entrara na estação,
primeiro no 'Big Brother' e depois no 'Você na TV!', pela mão deste. Concordasse ou não com algumas opções,
Moniz era o consultor e Cristina estava em alta.
É público, por exemplo, que
Moniz não se entusiasmou com o projeto 'Festa É Festa' e que foi contra 'Rua das Flores'. Mas a vontade da diretora prevaleceu nas escolhas – a primeira com bons resultados, ao contrário da segunda. Só quando
é chamado por Mário Ferreira para assumir oficialmente o cargo de diretor-geral da estação, em fevereiro do ano passado, é que a sua interferência começa – embora ainda sem interferir, por exemplo, em 'Rua das Flores', que já estava em marcha, pronta a começar gravações.
Moniz preferiu olhar primeiro para a informação mas, como
"lobo" antigo, conhecedor do terreno que pisava, viu muito e mexeu pouco.
Começou, em vez disso, a posicionar "tropas" para a guerra que havia de chegar... agora.
Piet-Hein Bakker, o homem responsável pelo primeiro 'Big Brother' em Portugal,
juntou-se a Gabriela Sobral, mulher de confiança de Moniz e subdiretora de Ficção, na Plural.
Discretamente,
Cristina começava a ser cercada e a apoiar-se, cada vez mais "nos seus", como noticia a TV Guia esta semana. E por "seus" leia-se
João Patrício, Lurdes Guerreiro, e as figuras que "criou" e que puxa ao ecrã:
Fanny, Ben, Ruben Rua, Zé Lopes... Mas também
Pedro Teixeira ou Manuel Luís Goucha.
Leia toda a história na edição desta semana da TV Guia, já nas bancas, ou aqui.