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Drama

Depois de perder o filho num trágico acidente, Maria João Avillez sofre com ausência da filha, freira, enclausurada em convento carmelita

A jornalista esteve à conversa com Daniel Oliveira no 'Alta Definição' e falou da filha, Verónica, que foi viver em clausura aos 34 anos de idade.
23 de novembro de 2024 às 15:36
Maria João Avillez
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Maria João Avillez
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Maria João Avillez

Maria João Avillez compara a perda trágica do filho, Luís, que morreu com apenas 5 anos, em 1974, vítima de um acidente, à ausência da filha, Verónica, que aos 34 anos de idade decidiu ir viver em clausura no Carmelo de Fátima.

"Não posso desistir de Deus, mas a minha tristeza pelo meu filho é a mesma, como a saudade da Verónica. O que posso dizer é que, cada uma à sua maneira, Deus me levou dois filhos. Em cinco, não é pouco! Mas um dia Ele e eu conversaremos", lamentou a jornalista, em entrevista à 'Caras', no ano passado.

Este sábado, em entrevista ao 'Alta Definição' de Daniel Oliveira, Maria João voltou a falar sobre o assunto, confessando que ainda hoje não compreende a opção da filha.

"[Requer] compreensão. É um mistério. Só Deus poderá um dia explicar-me o mistério daquela escolha", começou por assumir, afirmando que, embora respeite a coragem da filha, lamenta "por ela não ter a vida que têm os irmãos".

Nas primeiras páginas do livro do seu primo Filipe D'Avillez, Maria João já tinha revelado a sua reação inicial de choque à notícia de que Verónica ia abraçar uma vida religiosa como freira carmelita. "Nunca mais nada voltou a ser igual... Uma vocação religiosa nos tempos que correm? Freira? Uma vida de clausura? Mas porquê? Como? Que ideia?!", pode ler-se.

Quando lhe perguntam o que ajuda a mitigar a ausência de Verónica, a jornalista responde: "Vê-la. Nós vemo-la muito, graças a Deus. Felizmente está em Fátima, a uma hora e pouco de Lisboa, e o que me apaziguou foi ver a alegria permanente dela, mas não é uma alegria distante nem forçada".

Contudo, não lhe é permitido comunicar com Verónica sempre que lhe apetece. "Troco emails, às vezes posso falar ao telefone, mas vou lá todos os meses e às vezes mais do que uma vez por mês", contou a Daniel Oliveira.

"Ela está igual a ela própria, muito engraçada e muito viva a falar, e tem feito um enorme trabalho espiritual. O que não quer dizer que isso minore a minha saudade, que se mantém ilimitada. Gostaria mais que ela viesse cá jantar hoje com o marido e os filhos", admitiu ainda à 'Caras'.

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