
Embora tivesse regressado há muito pouco tempo ao trabalho, Eduardo Ferreira, o bombeiro de Braga que foi contemplado por Marco Paulo no seu testamento, já está novamente de baixa. Supostamente Dudu - como também é conhecido, não aguentou a pressão e o stress a que tem estado sujeito.
O assunto foi tema de conversa no programa 'Noite das Estrelas', da SIC Caras, e Joana Latino começou a mostrar-se surpreendida com a facilidade com que se consegue uma baixa, lembrando que no caso da sua mãe - que sofria de um cancro em estado avançado - isso não aconteceu.
Contou a jornalista que a mãe, seis meses antes de morrer, foi uma junta médica e disseram-lhe que estava bem. Assim, não entende que "Dudu, porque está aqui com um stress, que foi ele que procurou, que foi ele que desenterrou, que é ele que alimenta todos os dias, dá-se ao luxo de dizer ‘vou pôr uma baixa’ (…) isto é gozar com quem trabalha, eu tenho vergonha às vezes, tenho vergonha de coisas que se passam no nosso país", atirou Joana Latino.
A comentadora do 'Passadeira Vermelha' também recordou o caso recente de Miguel Araújo, o antigo deputado do Chega que é suspeito de ter roubado malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada, nos Açores: "É o senhor das malas que decide, lá, aquele senhor dos Açores, que decide antes de qualquer coisa, 'vou ao médico para ele me dar uma baixa', é o Dudu que também põe logo a hipótese antes de ir ao médico que lhe dê uma baixa", realça a jornalista.
"Quem são os elementos desta junta médica que se calhar deveriam ser investigados, porque como é que esta junta médica, se isto é verdade, [...] como é que se dá baixa a uma pessoa que já vai à partida com a decisão tomada, 'eu diagnostiquei-me, sou médico, sou psicólogo, sou psiquiatra'. Já não é a primeira vez", acrescenta Joana levantando aqui a hipótese de se estar diante uma processo fraudulento.
E terminou: "Isto também cheira a um tráfico de influências entre bombeiros e juntas médicas... cheira-me. Não sei se é verdade ou se não, mas faz muita confusão que assim seja. Não, ninguém me vai processar por isto porque - peço imensa desculpa - acho mesmo muito estranho e é por isso que digo, cheira-me."