
Maria Botelho Moniz desabafou esta quinta-feira, durante o 'Extra' do 'Big Brother', sobre o homem que a perseguiu nas redes sociais, levando-a a fazer queixa na polícia.
"Eu tive um processo no Ministério Público por causa de um ataque nas redes sociais. Eu era perseguida e não aconteceu nada. Não conseguiram chegar à pessoa", começou por contar, acrescentando que o "processo durou 3 ou 4 anos" mas a que Justiça "nunca conseguiu fazer nada e o caso foi arquivado".
O 'stalker' começou a enviar-lhe mensagens na altura em que apresentava o 'Curto Circuito', na SIC Radical e rapidamente passou a ameaças graves.
"Muitas vezes, falavam como se me estivessem a ver. Começava a receber mensagens nos perfis do programa a dizer que 'estou no Parque de Holanda à tua espera'. Quantas vezes saí daqui acompanhada. Disse-me 'vi a tua mãe não sei onde. Faço isto, aquilo e o outro à tua mãe, à tua sobrinha'", contou.
"Uma vez publiquei uma fotografia com a minha sobrinha e ele comentou a dizer que "esta era a prova da pedofilia que eu praticava", aliado ao facto de apresentar um programa para público juvenil", recordou ainda.
O processo deu entrada no Ministério Público em 2012 mas acabou por não dar em nada e, eventualmente, o homem desistiu.
"Foi durante muito tempo, depois era mais esporádico, até que a certa altura estava a falar disto com a Júlia e ela disse: 'isso é um ótimo tema para o nosso programa, vais lá contar essa história'. Fui contar a história ao programa da Júlia e nunca mais [aconteceu]", explicou.