
José Pedro Vasconcelos já tinha deixado recado à direção de programas da RTP há cerca de um ano. "Não tem a ver com as audiências, as audiências são muito boas, o programa tem feito entre 200/250 mil pessoas – o que são vários estádios de futebol", começou por dizer o apresentador na altura a Ana Galvão, Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves no programa matinal 'As Três da Manhã', da Renasceça, referindo ao programa que apresentava no canal público, 'Depois, Vai-se a Ver e Nada'.
E foi nessa altura que não deixou de enviar uma pequena farpa aos responsáveis da estação pública: "Sendo que vamos num horário um bocado ingrato […] que é das 22h45, mas se fosse mais cedo eram cinco estádios", atirou o também ator.
Na crónica desta semana, o chefe de redação da TV Guia, Paulo Abreu, questiona o que é feito de José Pedro Vasconcelos, afastado da televisão há alguns meses, desde a última temporada de 'Depois, Vai-se a Ver e Nada'.
"Como se pode compreender que alguém tão competente e carismático como José Pedro Vasconcelos tenha sido colocado na prateleira da RTP?", indigna-se o jornalista na sua crónica semanal. "O ator e apresentador é das mais versáteis e competentes figuras da TV, e muito cego é, na estação pública, quem não consegue descortinar isso, desperdiçando talento e desbaratando dinheiro que sai do bolso de todos nós", aponta ainda Paulo Abreu. Leia aqui a crónica na íntegra.