
Para assinalar o Dia Mundial da Luta contra o Cancro, este sábado, 4 de fevereiro, o site FLASH! recorda-lhe verdadeiros guerreiros que não esquecem os "presentes envenenados" que receberam.
Sofia Ribeiro, de 32 anos de idade, é o caso mais recente e talvez o mais mediático ao decidir partilhar com o mundo o seu problema. Anunciou que tinha cancro na mama no final de 2015, filmou-se a rapar o cabelo e foi publicando imagens suas nas redes sociais contando a evolução do tratamento.
Em agosto, 9 meses depois de lhe ser diagnosticado o tumor, celebrou o final da dura batalha e, hoje, sorri ao ver o cabelo crescer.
Também Fernanda Serrano foi vítima da mesma doença. A atriz, de 43 anos de idade, descobriu em 2008 que tinha cancro. Poucas horas depois de ter sido mãe de Laura, sentiu um caroço na mama que a assustou. Quando recebeu o diagnóstico, a luta começou imediatamente, sempre aliada à vergonha e receio.
"Todos os dias passava por um momento arrasador: o banho. Aí tinha de me enfrentar, sem disfarces. Sem roupa, sem peruca. Com a mama mutilada, a cabeça rapada, o corpo sem um único pêlo", recorda no livro 'Também Há Finais Felizes', que lançou depois da total recuperação.
Mãe de 4 filhos, a atriz, que brilha agora na novela 'A Impostora', da TVI, ultrapassou a doença e esteve sempre a apoiar Sofia Ribeiro na sua luta. Na gala da TVI, em dezembro, deram um forte abraço, celebrando a vitória de ambas.
Gonçalo Diniz, de 44 anos de idade, também foi um caso muito mediático e bastante recente. O ator venceu a luta contra o cancro nos testículos, diagnosticado há pouco mais de um ano.
"Quando descobri que tinha cancro fiquei em pânico. A minha primeira pergunta foi: porquê a mim? Mas imediatamente veio a resposta. Se foi a mim é porque sou forte", referiu na altura.
Gonçalo Diniz regressou ao hospital há cerca de 2 semanas para fazer exames de rotina. "Estou limpo!", festejou, partilhando uma foto nas redes sociais.
OS CASOS MAIS ANTIGOS
Ruy de Carvalho, que celebra 90 anos no dia 1 de março, nunca pensou no pior quando descobriu o primeiro cancro, em 1990. Hoje orgulha-se de ter sobrevivido a quatro, um na próstata e três na bexiga. A família foi o seu pilar. "Ele sempre foi muito positivo. Nós vivíamos mais preocupados do que ele. Costumava dizer-nos: ‘Hei-de morrer, mas não de cancro. Ter esta doença mete medo, mas não significa a morte.’ E cá está ele!", dizia a filha, Paula de Carvalho, há 2 anos.
Para Sofia Alves, de 43 anos de idade, foi "angustiante" enfrentar o cancro de pele, em 2009. A actriz contou com o apoio do marido, Celso Cleto. "Há coisas na nossa vida que nos fazem parar para pensar. Eu tive um cancro e, de repente, pensei que um dia podia não estar cá, e resolvi que tinha de seguir o chamamento que tinha e sair de Lisboa. Durante a doença, fui muito apoiada. Tenho um super marido. Ele esteve lá para tudo", confidenciou à revista 'TV Guia', depois da recuperação.
Já lá vão 19 anos, mas Marco Paulo não esquece o drama que ultrapassou. O cancro no cólon foi duro, mas hoje está totalmente recuperado. "Nós sofremos da doença, mas os nossos familiares sofrem ainda mais. Felizmente, o tratamento já está bastante desenvolvido. Cancro não é sinónimo de morte, mas ainda há muito a fazer. O rastreio é importante! Desejo as melhoras a todos aqueles que estejam a passar por o mesmo", afirma o cantor, de 72 anos.
Prestes a fazer 79 anos (dia 11), Simone de Oliveira considera-se uma" guerreira" por ter sobrevivido a dois cancros da mama. O pesadelo começou em 1988, pouco antes de completar meio século de vida. "Confesso que nunca tive medo de morrer. Agarrei-me à esperança, tive muita força e vontade de viver. Tenho obrigação de ser uma mulher feliz, depois de tudo o que passei. E sou!", refere ao site FLASH!
Manuela Maria, de 82 anos de idade, sobreviveu ao cancro da mama diagnosticado em 1989. Sempre encarou a doença com naturalidade. Tal como Simone de Oliveira, também a atriz nunca teve medo de morrer.
O mesmo cancro assombrou a vida de Nucha, que teve um Natal mais triste em 2010. Foi o apoio da família e a fé que ajudaram a cantora, de 50 anos de idade, a ultrapassar esta dor. "Não perder a fé é fundamental", diz.