
Sandra Felgueiras, de 43 anos de idade, é, para muitos portugueses, a imagem de seriedade e de verdade. A coordenadora do programa de investigação da RTP 'Sexta às 9' é considerada uma das mulheres mais influentes de Portugal. A jornalista investiga alguns dos casos mais mediáticos do País, fazendo frente a gente do poder, seja financeiro ou político. Na noite deste sábado, 13, Sandra Felgueiras veio a público congratular-se pelos bons resultados do programa de informação, visto por mais de 760 mil espectadores. Para aqui chegar, a equipa do 'Sexta às 9' tem de ultrapassar os muros burocráticos e as pressões de vários quadrantes que querem "calar" a verdade. Sandra Felgueiras denunciou isso mesmo, ao apontar o dedo a "coações psicológicas".
A jornalista investiga alguns dos casos mais mediáticos do País, fazendo frente a gente do poder, seja financeiro ou político. Na noite deste sábado, 13, Sandra Felgueiras veio a público congratular-se pelos bons resultados do programa de informação, visto por mais de 760 mil espectadores.
"A cada semana, um desafio. Contar a verdade contra um muro gigante de pessoas que tentam dificultar o nosso trabalho apenas com um intuito: calar o que não querem que se saiba. Tal como o bom vigarista que não tem vergonha do que faz, apenas vergonha de ser descoberto e exposto perante a comunidade!", escreveu a jornalista, ao mesmo tempo que denunciou que na última semana ela e a equipa foram alvo de "coações psicológicas às quais soubemos resistir". "Como sempre", orgulha-se.
Esta não é a primeira vez que a jornalista deixa este alerta, tendo já reportado diversas formas de ameaças que lhe são feitas direta ou indiretamente.
O programa denuncia casos de corrupção, fraudes, e que atinge muitas vezes instituições públicas e personalidades com responsabilidades políticas e sociais e que assim são expostos aos portugueses. "Podíamos ter sido vistos por 2 ou 3. É um facto. Mas fomos vistos por 760 mil e chegámos potencialmente a um milhão e 100 mil portugueses. Isto significa que além de importante, o nosso trabalho é muito, mas muito relevante", defendeu Sandra Felgueiras.