
Autorizado a ausentar-se por cinco dias, José Castelo Branco, de 62 anos, viajou para os Estados Unidos da América com o apoio da equipa de advogados, uma vez que tinha de tratar de uma série de questões burocráticas e legais em Nova Iorque, relativas à sua residência e cidadania norte-americanas. Acabou impedido de entrar naquela que ainda é a sua casa no papel, no coração de Manhattan, que foi a residência do socialite e Betty durante anos, por ter já sido trespassada, tal como já noticiado pela FLASH!, em primeira mão.
Entretanto, o advogado de Betty alertou no NOW que Castelo Branco tinha tentado visitar a mulher na clínica onde reside, em Nova Iorque, mas sem sucesso. O caso terá sido comunicado a Roger Basile por funcionários do espaço, e a defesa já assegurou que a tentativa de intrusão será formalizada ao Ministério Público, uma vez que o socialite está impedido de se aproximar da americana, pelas mediadas de coação referentes ao processo de violência doméstica.
A confirmar-se, esta tentativa de visita a Betty Grafstein, de 96 anos de idade, pode ter colocado em causa a "intergridade física" da vítima. A psicóloga Sílvia Botelho apontou isso mesmo no 'Noite das Estrelas' e mostrou-se indignada com a presença de Castelo Branco nos Estados Unidos. "Para mim, aqui, é lamentável o que aconteceu, o facto de ele [José Castelo Branco] estar nos Estados Unidos da América é de lamentar", considerou no late night da CMTV.
"Acho vergonhoso que isto tenha acontecido. Nós, que lutamos diariamente para que as vítimas fiquem protegidas, que consigam ter coragem de avançar com uma queixa, a dizer que vão ser protegidas e que é desta que vão finalmente ficar livres. E, depois, temos este tipo de situações que é de lamentar. Não é desculpável qualquer ação deste tipo", crticou a psicóloga.
"Estou preocupada com o bem-estar da Betty (...) Sabemos que tipo de perfil é o agressor e que tipo de perfil é a vítima. Normalmente, os agressores estão obcecados por falar com a vítima, por estar com a vítima e tentar, novamente, manipular estas situações (...) O perfil psicológico do agressor é exatamente isto que faz", sublinhou.
"Não sei até que ponto é que a Betty soube disto ou não. Do ponto vista psicológico, é altamente violento e põe em causa a integridade física da vítima (...) Até pode afetá-la fisicamente, porque ela é uma mulher, de certa forma, vulnerável (...) Tem um impacto brutal, para além de se perpetuar este tipo de violência", avaliou por fim Sílvia Botelho.