Marco Paulo partiu aos 79 anos de idade depois de dias de sofrimento, a lutar contra um cancro. Os familiares e os amigos mais próximos sabiam que o desfecho podia acontecer a qualquer momento nessa noite de 23 para 24 de outubro e por isso montaram um quartel general com rondas em casa do cantor.
Toni Coelho, compadre e amigo de longa data do artista revelou à FLASH! como tudo aconteceu. "Ele queria morrer em casa, na sua cama. Fizemos-lhes todas as últimas vontades. Partiu em paz, tal como queria. Na sua casa, rodeado dos familiares e amigos e dos seus cães", descreve.
E assim foi. Partiu em paz! Só que essa paz com que partiu poderá acabar entre os que ficaram, pois a leitura do testamento, supostamente feita na manhã de 31 de outubro, um dia depois da missa de sétimo dia, poderá ter provocado algum desconforto entre a família de sangue do artista.
"O Marco Paulo tinha três irmãos. O meu pai [Alfredo], o meu tio Ernesto e a minha tia Fátima, que morreu há uns anos", esclarecimento feito por Pedro Silva, sobrinho de Marco Paulo. E é precisamente estes familiares, irmãos e sobrinhos, que segundo a revista 'Nova Gente' não foram contemplados pelo cantor na divisão dos seus bens.
"Ficou metade para o Marco António e metade para o António Coelho, que todos tratam por Toni", contou uma fonte à referida publicação. "A família de sangue não herdou um cêntimo e foram chamados apenas para que não restassem dúvidas de que tudo tinha sido feito dentro da legalidade, e para que tivessem a certeza de que era a vontade do tio", explica a mesma fonte.
A mesma fonte diz que na leitura do testamento de Marco Paulo estavam presentes Marco António, o afilhado do cantor, António Coelho, compadre e amigo, e os sobrinhos, Marco, Lurdes, Pedro e Ondina (filhos dos irmãos de Marco Paulo, Ernesto, Alfredo e Fátima).
