
Marco Paulo tinha no seu compadre, António (Toni) Coelho, o seu maior apoio na vida familiar e nos negócios. Um amigo há quase 50 anos, que esteve nos momentos mais marcantes do cantor.
O pai do seu afilhado, Marco António, que era considerado pelo cantor como um filho, conheceu Marco Paulo durante uma atuação num circo em Matosinhos, em 1976, onde nasceu uma parceria de décadas depois de um acaso, o artista ficou sem técnico de som pouco antes de atuar, e uma ligação familiar muito para lá da amizade: Marco Paulo foi "padrinho de casamento" de Toni e Lurdes Violante e padrinho do único filho do casal, Marquinho, como sempre foi tratado de forma carinhosa pelos mais próximos.
A ligação do casal ao malogrado cantor já deu azo a várias controvérsias. Uma delas mereceu reação do próprio Marco Paulo no ano passado. Toni e Maria Violante acabaram por seguir caminhos diferentes – estão separados há 25 anos – mas mantiveram-se unidos em nome do filho e também pela ligação a Marco Paulo.
Mulher discreta, Maria Violante saiu agora dos bastidores para revelar parte da história que a liga ao cantor falecido a 24 de outubro. A comadre de Marco Paulo abre o livro sobre a amizade com o cantor, o porquê de terem ido viver para a quinta nos arredores de Sintra, a vida em família, os Natais e os últimos momentos de vida de Marco.
Para além disso, Maria Violante decidiu ter chegado o momento de gritar a indignação e calar de vez outra polémica que envolve o filho e o cantor: a paternidade de Marquinho e as insinuações de que o verdadeiro pai do jovem músico é Marco Paulo. "Quero que esses comentários desagradáveis que andam na Internet acabem, que só apetece pôr processos e mais processos. Já sabemos há muito tempo que esses comentários existem e que até hoje nunca me incomodou", assume em declarações à 'TV7 Dias'. "Eu sei a realidade mas está a tomar uma dimensão tão grande que está a ultrapassar as marcas. Inclusive porque está a afetar o meu filho", lamenta Maria Violante à publicação.
"O pai do meu filho é o António Coelho, o Toni, não conheci o Marco Paulo antes do meu oitavo mês de gravidez. Foi quando fui viver para a quinta. Passado um mês nasceu o Marquinho e do hospital saímos para lá. Já lá estava a viver, já tinha passado o Natal, o Ano Novo... Para mim é casa. Foi lá que vivi momentos muito agradáveis e infelizes também", esclarece, ao mesmo tempo que revela as razões da escolha do nome do filho: "Quando escolhemos o nome do meu filho foi em homenagem ao Marco e ao pai: Marco António, e ao imperador, que era uma pessoa de força e de garra."