Só faltam os resultados dos exames toxicológicos feitos ao corpo de Claudisabel, de 46 anos de idade, e ao condutor de 50 cuja viatura Audi colidiu contra o Smart de dois lugares da artista na A2, na madrugada de 19 de dezembro, e estarem concluídos os cálculos de velocidade, para a GNR fechar o relatório que entregará ao Ministério Público, para que o tribunal decida perante que tipo de homicídio estamos: negligente ou grosseiro.
Fonte próxima do processo de investigação revela à TV Guia todos os contornos e desenvolvimentos deste trágico acidente que mexeu com os portugueses nas vésperas do Natal. "A GNR está a aguardar que a Mercedes [Smart] e a Audi façam a peritagem à centralina dos veículos para se saber a que velocidade circulavam. Sabe-se que a Claudisabel seguia a muito baixa velocidade ou estava mesmo parada."
Sobre o que também já não há dúvidas é que a Claudisabel não estava estacionada na berma, como foi noticiado. "Ela estava dentro do carro na faixa de rodagem direita. A única dúvida é se o Smart circulava a uma velocidade muito baixa ou se estava parado. O local do embate está muito bem documentado. Quando o condutor do Audi mete o pé no travão e se dá o embate foi na faixa de rodagem, não na berma", salienta a mesma fonte.
A mesma fonte revela à publicação que "a forma como o Smart é projetado [cerca de 80 metros] adianta que devia estar parado ou quase parado. Pelas câmaras que há na autoestrada, de mil em mil metros, a GNR está a tentar perceber quando é que ambos passaram. Estão a fazer os cálculos todos. Estão à procura das velocidades. Tudo o resto já está, de alguma forma, definido. O que falta, saber-se-á dentro de um mês."
Pode ler a história completa na edição desta semana da TV Guia, já nas bancas, ou aqui.
