
A enfrentar o seu primeiro desafio na televisão portuguesa, como jurado do 'Ídolos', Martim Sousa Tavares, de 30 anos de idade, conta que se aconselhou com os pais, Miguel Sousa Tavares e Laurinda Alves. "A reação deles foi a dois tempos, porque, primeiro, pedi-lhes uma opinião e, depois, disse-lhes que tinha aceitado o convite. Ficaram contentes, mas também não havia razões para não ficarem."
O jovem maestro mostra-se tranquilo com o mediatismo no programa de Sara Matos, aos sábados à noite na SIC, por ser filho de dois jornalistas bem conhecidos dos portugueses. "Já ganhei uma certa carapaça ao crescer com muita exposição. Já sei de onde é que vêm as coisas mais tóxicas. Tudo o que é caixa de comentários nas redes sociais, para mim, não existe. Não tiro dali nada, seja bom ou mau."
Martim Sousa Tavares reforça que está preparado para qualquer dissabor com o protagonismo, e recorda episódios dramáticos no passado: "Tenho um certo traquejo, porque cresci a passar por situações em que sofri bullying e tive depressões." Confiante na sua prestação em 'Ídolos', programa que foi arrasado nas audiências pelo ‘Big Brother Famosos’, da TVI, o maestro conclui o tema com alguma dose de humor: "Tal como o meu pai, sou adepto do FC Porto, apesar de ter nascido em Lisboa. Ou seja, em relação à exposição mediática, já venho com a escola feita."
Dos quatro jurados de 'Ídolos' – os outros são Ana Bacalhau, Joana Marques e Tatanka –, Martim parece ser o mais temido pelos concorrentes. "Acho que sou aquele que deixa passar menos bolas", considera, acrescentando: "Sou frontal, vou sem rodeios aos assuntos e sem medo de dizer 'estás a cantar desafinado'; ou 'não tens noção do tempo ou do ritmo'. A minha intenção é ser construtivo com todos os candidatos para poderem crescer."