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Dia Internacional da Colangite Biliar Primária assinala-se a 12 de setembro

Colangite biliar primária afeta mulheres entre os 40 e os 60 anos
03 de setembro de 2021 às 17:26
Foto: Flash

A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai promover uma ação nacional de consciencialização para o diagnóstico precoce e tratamento da colangite biliar primária, uma doença silenciosa, que atinge maioritariamente as mulheres, entre os 40 e os 60 anos. A iniciativa vai ser lançada no âmbito do Dia Internacional da Colangite Biliar Primária, que se assinala a 12 de setembro, com o objetivo de alertar a população para esta doença, que pode ser fatal."A colangite biliar primária é uma doença do fígado que vai acompanhar a pessoa durante toda a vida. Em muitos casos, a doença mantém-se ligeira ou moderada, sem grandes perturbações no funcionamento do fígado. Sendo uma doença progressiva, se não for diagnosticada precocemente, poderá evoluir para cirrose e doença hepática terminal, obrigando ao transplante de fígado", esclarece José Presa, presidente da APEF.Os sintomas iniciais mais comuns são fadiga e comichão (prurido). Porém, embora menos frequentes, existem também outras manifestações a ter em conta; escurecimento da pele; pequenas manchas amarelas ou brancas sob a pele, ou ao redor dos olhos. Algumas pessoas apresentam também queixas de boca e olhos secos e dores nas articulações.De acordo com a progressão da doença, podem surgir sintomas associados à cirrose: pele amarela (icterícia); pernas e pés inchados (edema); abdómen inchado devido à acumulação de líquido (ascite); sangramento interno da parte superior do estômago e do esófago, devido à rotura das veias dilatadas (varizes)."Ainda assim, em 25 por cento dos casos não existe qualquer sintoma e a doença é, incidentalmente, detetada durante uma avaliação de rotina, pela elevação das análises do fígado, em especial da Fosfatase Alcalina", alerta José Presa.O médico explica que apesar de não ter cura, esta doença tem tratamento se diagnosticada atempadamente. "Os objetivos do tratamento são impedir ou retardar a progressão da doença e aliviar os sintomas, como comichão ou fadiga. Os tratamentos são fáceis e eficazes" afirma José Presa.  Em Portugal, estima-se que existam entre 500 a mil casos de colangite biliar primária, o que a torna uma doença rara e pouco conhecida, atingindo maioritariamente as pessoas do sexo feminino, mais precisamente, nove mulheres por cada homem. As idades mais comuns de diagnóstico situam-se entre os 40 e os 60 anos, em ambos os sexos. Para mais informações consulte: https://apef.com.pt/

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