
Aproxima-se a passos largos mais um assinalar do Dia Internacional da Mulher. Ainda que não seja uma data particularmente enfatizada pelo autor desta crónica, não por qualquer preconceito ou atavismo, simplesmente porque o mérito não tem que ser imposto por decreto ou datas alusivas. Todavia, apesar da comunidade de investigação portuguesa estar praticamente representada por metade de mulheres, compreende-se, tantos foram os constrangimentos do passado que se reconhece o caminho ainda a percorrer.
Assim, no próximo dia 8 de março, um pouco por toda a parte, acontecem manifestações que assinalam essa data e a crescente intervenção do "modo feminino" em todos os setores da sociedade e, felizmente, também como já referido, a ciência e a tecnologia não são quadro de exceção.
Por isso, mais do que tudo, é certo que esta data deve ser entendida como uma homenagem às mulheres cientistas mas também muito às mulheres em geral pois têm contribuído ativamente para o progresso e paz social verificados quer em Portugal, quer no mundo, independentemente de maior ou menor recessão económica.
Porque a verdadeira modernidade social é uma espécie de escada rolante que deve continuar a ser subida nem nunca se atingir o topo, antes passar o testemunho para as gerações vindouras, aqui ficam as maiores felicitações a todas as mulheres que se reveem nesta crónica, convictas que as suas motivações contribuem para as mais jovens acreditarem que devem investir diariamente na construção de um mundo melhor.