Primeiro do que tudo: muitos parabéns à TVI, que comemora 24 anos de vida na segunda-feira, dia 20. Em segundo lugar, muitos parabéns à TVI e ao seu director-geral, Bruno Santos, tantas vezes aqui criticado por mim, pela aposta em 'Let´s Dance'. Não que o concurso de Fátima Lopes tenha conseguido uma audiência extraordinária no sábado – pouco mais de um milhão de espectadores, o que é insuficiente –, não que a produção da Endemol estivesse estado à altura de uma Shine Iberia – que produz o The Voice Portugal de forma magistral -, não que aqueles dois incidentes não possam surgir num estúdio – rebentamento de uma lâmpada e de um buda de porcelana. Mas só o facto de a estação líder não ter uma Casa dos Segredos, onde cabe tudo o que seja mais ordinário que possamos imaginar, e ter uma academia, com professores qualificados, que acolhe dez jovens que procuram um lugar no mundo da dança, pelo seu talento e trabalho, já merece o reconhecimento dos portugueses.
Acredito que, com o TVI Reality em cima dos acontecimentos, na posição 12 da NOS, com os diários das aulas, os extras e com umas galas muito mais dinâmicas do que a da estreia, as audiências venham a subir. Tenha a TVI paciência e saiba promover ainda melhor o formato que tem em mãos… que Fátima Lopes – para mim, hoje, a melhor apresentadora portuguesa – conseguirá fazer o resto, somando mais um sucesso ao seu vasto currículo.
2. Manuel Luís Goucha, eleito pela TV Guia como o apresentador de 2016, deu bem a volta à questão da falta de José Carlos Pereira na última gala de ’A Tua Cara Não Me É Estranha'. Disse ele, com um sorriso nos lábios mas faltando à verdade, que o actor não estava presente no painel de jurados, ao lado de Alexandra Lencastre e Luís Jardim, por ter um filho pequeno para cuidar… Não sei se alguém acreditou nesta justificação, mas, enfim, deu para salvar a face do galã e, obviamente, confirmar a história da nossa revista, publicada a 20 de Janeiro.
3. Aos domingos à noite, Marques Mendes, na SIC, e Ana Gomes e Morais Sarmento, na RTP1, comentam a actualidade política nacional. Rica pluralidade, esta!
*Este texto não é escrito segundo o novo Acordo Ortográfico, por vontade expressa do autor.
