
1. A TVI voltou a ganhar um mês à SIC, alargando em setembro a vantagem sobre a rival, e dezembro está cada vez mais perto, ou seja, a estação de Queluz de Baixo liderada por José Eduardo Moniz prepara-se, a manter-se a tendência dos resultados, para regressar à liderança das audiências no ano, o que não acontece há muito: desde 2018.
A confirmar-se esse feito, e a ‘Casa dos Segredos’ veio reforçar a tendência de vitória, após o mediano ‘Dilema’, há motivos para festejar e abrir uma garrafa de champanhe. Sem direito a euforias, é verdade, sem direito a avioneta, com mensagens provocatórias, mas com mais trabalho, ambição e estratégia, logo no dia 1 de janeiro, porque, como bem se sabe, a vida pode mudar de um dia para o outro, de forma radical. O diretor-geral sabe-o bem, tal como Daniel Oliveira, que não deitará nunca a toalha ao chão.
2. Gostei de ver os ‘Globos’, com destaque para os momentos de humor, protagonizados por Ana Galvão, Inês Lopes Gonçalves e Joana Marques, para o discurso de Manuel Luís Goucha – o galardão que ganhou à terceira nomeação veio dar mais transparência ao evento da SIC –, para a distinção de Paulo de Carvalho e para a homenagem de Catarina Furtado a Sara Tavares – fruto de as ‘Provas Cegas’, do ‘The Voice’, já estarem gravadas, a apresentadora surgiu simultaneamente em duas estações, no domingo.
Neste seu regresso a um palco que tão bem conhece, as suas palavras, com um ritmo perfeito, deixaram todos no Coliseu, e nas nossas casas, com o coração apertado.