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Crime

A história macabra do político que assassinou jornalista com facadas nos EUA

O ex-político Robert Telles vai enfrentar prisão perpétua por ter esfaquado o jornalsita Jeff German, em Las Vegas.
29 de agosto de 2024 às 18:52
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Um ex-político do estado do Nevada, nos Estados Unidos, foi condenado esta quarta-feira, 28, a prisão pérpetua por ter assassinado um jornalista de investigação a facadas. 

O júri deliberou por dois dias e chegou à conclusão de que Robert Telles premeditou o assassinato de Jeff German, de 69 anos, em 2022, depois de o jornalista ter publicado alguns artigos no Las Vegas Review-Journal que não eram favoráveis à sua carreira política. 

Ao longo do julgamento, o ministério público conseguiu provar como Robert Telles agiu de forma calculada para matar o jornalista de investigação. De acordo com a 'BBC', imagens de segurança flagraram o ex-político a usar um grande chapéu de palha e ténis do lado de fora da casa do jornalista.

Mais tarde, as autoridades encontraram restos de itens semelhantes na casa do ex-político, já cortados.

No dia que o jornalista foi morto, Robert Telles apareceu nas imagens de segurança a tentar esconder-se atrás dos arbustos fora da casa de Jeff German. As autoridades também tiveram acesso a imagens em que Robert Telles aparece a conduzir perto da casa do jornalista. Amostras de ADN das unhas do agressor também provaram contato com o ADN da vítima.

Jeff German foi encontrado morto em casa com sete facadas, quatro no pescoço e três no tronco.

Robert Telles
Robert Telles Foto: Medialivre

"Ele assassinou-o porque os textos de Jeff destruíram a sua carreira, destruíram a sua reputação, provavelmente ameaçaram o seu casamento e expuseram coisas que até ele admitiu que não queria que o público tivesse conhecimento", afirmou o procurador Christopher Hamner. 

O motivo do assassinato, defendeu o promotor, seriam os artigos. Além disso, na altura do assassinato, Jeff German estava a fazer mais uma investigação que visava os comportamentos do ex-político.

O ex-político alegou que foi incriminado, e reafirmou várias vezes que era "inocente". "Essa coisa tem sido meio que um pesadelo", afirmou a meio do julgamento. "Quero dizer inequivocamente: sou inocente. Não matei o senhor German."

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