O dono do Minipreço, Mikhail Fridman, foi incluindo na lista de indivíduos russos alvos de sanções por parte da União Europeia, mas não concorda com a decisão. Na apresentação dos resultados anuais do grupo espanhol DIA, controlado pela LetterOne de Fridman e que detém o Minipreço em Portugal, o milionário russo mostrou-se contra a guerra na Ucrânia: "É uma enorme tragédia."
A inclusão de Fridman no rol de russos está relacionada com a visão de Bruxelas de que se trata de "um dos principais financiadores e facilitadores do círculo próximo" do presidente russo, sendo que este rebateu estas alegações, referindo que não mantém "laços fortes" com a administração de Vladimir Putin e afirma não ter "relações financeiras ou políticas" com o Kremlin.
Em comunicado, o presidente executivo do Grupo DIA, Stephan DuCharme, referiu também opor-se à guerra na Ucrânia e referiu: "O nosso acionista maioritário, LetterOne, é uma empresa internacional anglo-luxemburguesa da qual o sr. Mikhail Fridman é sócio, mas sobre a qual não tem controlo nem uma participação maioritária. Acerca das sanções impostas ao sr. Fridman, queremos transmitir uma mensagem de estabilidade e que o grupo Dia não está afetado de alguma forma nos países onde opera."
